O Fim do Começo – Publitron 4 meses

O Publitron comemora 4 meses de vida! Praticamente um recém-nascido! E que venham mais muitos meses pela frente!

Esse tempo, apesar de curto, posso dizer que rendeu aprendizados importantes e experiências únicas. Criar um blog, postar no blog, divulgar o blog, etc. Experiências as quais se tornaram uma realização para todos nós. E aprendizados que renderão durante um bom tempo.

Pude observar e viver uma transformação valiosa em uma época onde tudo sofre constante liquefação. Falo do processo evolutivo do usuário para o prosumer, um consumidor ativo provido da capacidade produtiva. Não digo isso somente pelo conceito e filosofia, mas porque de fato a imersão nessa rede trouxe uma satisfação e orgulho de ver que se é possível realizar de maneira concreta algo que pode parecer distante ou intangível.

Por isso gostaria de agradecer a todos que visitaram e visitam o Publitron!

Espero que tenham aproveitado tanto quanto eu!

E continuem a aproveitar!

 

Por  :     Gianluca Baldi Baldrati

 

 

 

Pizza Hero – faça sua própria pizza pelo iPad

Todo mundo já ouviu falar sobre o Guitar Hero, um jogo em que você é o guitarrista e atinge o sucesso tocando as músicas de seus ídolos. E foi aproveitando essa febre mundial que a Domino’s Pizza surgiu com o jogo chamado Pizza Hero, seguindo o mesmo formato proposto pelo Guitar Hero, só que transposto para a temática de uma pizzaria.

Desse modo, o usuário tem a possibilidade de fazer uma pizza passo-a-passo e se tornar um pizzaiolo de respeito. Ao invés de tocar a introdução ou o refrão de uma música, deve-se colocar o molho e o queijo e depois assar a massa. Conforme se vai pegando prática no jogo o nível de dificuldade vai subindo, e se torna também mais difícil de conseguir os “achieviments” (conquistas) do jogo. E, quanto maior a criatividade na criação das pizzas, maior pode ser a sua pontuação, deixando vários outros jogadores para trás.

O aplicativo do Pizza Hero foi criado para iPad, o que torna ainda mais divertida a experiência, sendo que é necessário de fato por os dedos na massa. A criação do App fica por conta da agência americana especializada em advertising chamada Crispin, Porter + Bogusky.

Além da competição com pontuação pela qualidade e tempo e da competição online, o Pizza Hero ainda oferece a opção “make an order” (faça um pedido), na qual é possível pedir para entregar em casa a pizza criada no jogo. É nesse momento que vemos a estratégia da ação, após seduzir o usuário com imagens de pizzas suculentas e deliciosas e criar uma determinada fascinação estética, entra em cena o espírito vendedor da marca na oferta do produto como forma de suprir uma necessidade criada. Tipo mais puro e de forma eficaz do marketing.

 

 

Ficou com fome? Então confira o vídeo promocial:

 

 

 

Por  :    Gianluca Baldi Baldrati

 

 

Olhar para um lado não quer dizer que o outro não exista

Segundo o artigo “Nem santa nem bruxa: a Internet é você quem faz” presente no livro “Para Entender as Mídias Sociais”, de Ana Brambilla, a Internet é vista como um fator relativo e maleável, sendo um resultado único de como você, usuário, trata a rede de modo geral.

O termo “etnocentrismo” aparece criticado no livro, sendo defendida a ideia do antropólogo britânico Daniel Miller, que vê como saudável a possibilidade de comtemplar a possibilidade de que a Internet não existe em si, mas que é criada de uma forma própria por cada povo, de acordo com as variadas motivações e interpretações, de modo a responder questões e necessidades particulares.

E, pensando bem, devemos levar em consideração tal argumento. Pois se analisarmos a fundo a Internet ao redor do mundo veremos suas diferenças de utilização e de produção. O que acaba por confundir a maioria das pessoas é o fato de que a rede oferece uma linguagem universal, para manter a igualdade dos usuários e aperfeiçoar o nível comunicacional, fator que, se visto despercebidamente, aparenta manter conteúdos e utilizações iguais. Por isso a seleção de usuários é mais complexa, e também devido à grande fascinação gerada pela ilusão dogmática da Internet. O melhor que podemos fazer é permanecer atentos e informados, para que assim a nossa produção de conteúdo não se torne alienada e ingênua.

Não é porque algo está fora do seu campo de visão que esse algo não exista.

 

Por :    Gianluca Baldi Baldrati

 

 

Fry Lights – Um outdoor de abrir o apetite

Podem dizer o que quiserem sobre as campanhas publicitárias do McDonald’s, mas elas sempre se mostram muito eficazes. Talvez pelo fato da marca fazer parte das top of mind, ou talvez por levarem ao público algo mais marcante do que somente um sanduíche de fast-food, não sei. Mas se nos perguntarem qual é a frase que assina todas essas campanhas a resposta já fica na ponta da língua: Amo Muito Tudo Isso.

Dando continuidade a ideia apresentada pela sustentação das campanhas, a Leo Burnett USA criou o outdoor “Fry Lights”, emitindo raios de luz amarela para cima como forma de alusão as batatas fritas do McDonald’s. O resultado é visualmente notório.

 

Também foi lançado o vídeo dessa mesma campanha, em promoção das batatas fritas do McDonald’s como as melhores do mundo. E, de uma forma bastante divertida, a ideia é muito bem transmitida.

 

Por :  Gianluca Baldi Baldrati

 

Vídeos Imersivos – Uma melhor exploração dos 360°

 

Certamente você já conhece o Google Street View, um tipo de mapeamento feito a partir de fotos tiradas em 360°, assim como já conhece ou possa ter feito uma visita virtual a um hotel ou ponto turístico e teve uma possibilidade de visão mais completa do local. Essa capacidade de maior exploração é chamada de imersão, aspecto o qual compõe uma das maiores características da Era Digital. Agora com uma imagem já formada na cabeça do leitor, podemos avançar ao próximo passo: o vídeo imersivo.

Seguindo os padrões da fotografia imersiva, o vídeo imersivo traz a possibilidade de exploração em 360°, e conta não com uma apresentação de fotografias, mas com uma reprodução visual contínua que aumenta a dinâmica da imersão. Alguns exemplos de vídeos imersivos podem ser vistos em http://www.immersivemedia.com/demos/.

Com os diversos pontos de vista fornecidos pelo vídeos imersivo também surgem novos horizontes a serem estudados e aproveitados na comunicação. Imagine o melhor aproveitamento de uma experiência e/ou conhecimento virtual que o livre campo de visão pode proporcionar, como em uma queima de fogos, o usuário não fica preso em um único plano, podendo ver outros fogos de artifício que estavam em outra posição no céu. Uma sensação de experiência mais completa é o que marca o vídeo imersivo.

E na comunicação quem mais tem a ganhar com o vídeo imersivo é a publicidade. Em uma época onde a experiência é tida como um aspecto importante no marketing, o domínio e produção de vídeos imersivos se tornam responsáveis pelo sucesso de mercado. Vemos que as novas tendências são marcadas pela vivência, pela sensação, pelo “eu estava lá”. É aí que o vídeo imersivo entra para suprir os desejos dos consumidores.

Já pelo lado dos publicitários, o vídeo é algo dotado de maior capacidade de criação e inovação, ainda mais quando munido da imersão. A vantagem que o digital oferece aos criadores é a inexistência de barreiras ou bloqueios.

Adiantando um pouco a reflexão, podemos até mesmo imaginar algumas campanhas publicitárias envolvidas com o vídeo imersivo. Imagine uma promoção da Coca-Cola onde um vídeo imersivo que leva o usuário em uma expedição dentro da Fábrica de Sonhos, onde se explora a fábrica de dentro de um carrinho de uma montanha-russa. E objetos escondidos no cenário para serem achados pelos usuários garantem prêmios e conteúdos exclusivos da marca, etc.

Pois é, se essa foi só uma suposição, logo podemos ter uma noção de como será quando a imersão estiver sendo de fato melhor explorada.

 

Câmera utilizada para a gravação de vídeos imersivos

Por  :   Gianluca Baldi Baldrati

 

Tudo na vida tem limite, menos a criatividade…

No lançamento do novo modelo de tênis MELO M8 da linha do famoso jogador de basquete Michael Jordan, a Nike produziu um grande e chocante evento que conta com uma projeção 3D nas águas do Rio Hudnos em Nova Iorque. É uma boa forma de repensarmos completamente os conceitos do virtual e do real. Conceitos esses que cada dia mais perdem mais “tijolos” das barreiras que os separam.Barreiras essas que foram construídas por nós no passado e que começam a ser destruídas por nós mesmos no presente, que irão se reduzir a apenas pequenas “muretas” no futuro.Pois nessa vida nem tudo tem limite, e a criatividade é um bom exemplo disso. Confira abaixo o vídeo de lançamento do JORDAN MELO M8:

 

Kinect – O Futuro da Produtividade

Algo que tem chamado muito a atenção no mundo tecnológico e que também tem ditado um novo caminho a seguir é o famoso Kinect. Trata-se de um sistema criado primeiramente para servir aos games e habitar as casas ao redor do mundo. Com captação de movimentos sem a necessidade de roupas ou aparelhos específicos, ele possibilita a interação do usuário total e completamente a partir de seu corpo.

Foi então que vi no www.blogcitario.blog.br uma reflexão sobre o futuro que o Kinect pode nos oferecer. No post “O Efeito Kinect no Futuro” (http://blogcitario.blog.br/2011/11/o-efeito-kinect-no-futuro/), Caio Costa nos traz o vídeo de campanha da Microsoft para o Kinect, e comenta sobre “o futuro da produtividade”, isto é, como as novas tecnologias podem ser muito mais produtivas daqui alguns anos, quando já tiverem sido exploradas o suficiente para serem aplicadas em áreas como a educação, medicina e música.

Pois bem, essa é uma questão obrigatória na atualidade e quanto mais diversificadas forem suas reflexões maiores serão as possibilidades de tornar realidade o futuro proposto pelo Kinect. Não adianta um indivíduo abrir mão de sua contribuição só porque não domina ou não é um entusiasta das novas tecnologias. Isso seria a pior das desculpas. O que ainda está por vir será moldado pelo o que está acontecendo, dado por um presente marcado por uma presença muito estreita, porém enormemente abrangente. A contribuição para construir e efetivar o presente que ainda está por vir é dada por cada um, tornando o indivíduo, de certa forma, um merecedor por direito de um futuro glorioso.

Recomendo a todos o www.blogcitario.blog.br, principalmente se você for como eu, que tenta acompanhar O Aprendiz 8 mas ainda assim perde alguns episódios, o blog traz um resumo de cada episódio juntamente com atualizações diárias e notícias diretas e interessantes.

Para quem ficou curioso sobre o comercial do Kinect, segue abaixo o vídeo:

 

Por :   Gianluca Baldi Baldrati

 

 

Asics: Run with Ryan – Aposte corrida com um profissional

 

Já imaginou poder apostar uma corrida com um corredor profissional? E fazer tudo isso tendo o metrô como cenário? Pois a Asics já não só imaginou como pôs em prática. Com um painel de quase 20 metros de comprimento no metrô de Nova Iorque, a patrocinadora da ING New York Marathon desfiava a quem passasse numa corrida contra Ryan Hall, maratonista profissional. Não precisa dizer que logo se tornou um sucesso entre todos na Estação Columbus Circle.

E a diversão fica por conta de quem sai correndo e quem assiste e/ou filma e registra o momento, principal causa do buzz gerado pela ação publicitária. Até o próprio Ryan Hall apostou uma corrida consigo mesmo. A ação é responsabilidade da Vitro, e está exposta desde 08 de novembro.

Vale a pena conferir a reação das pessoas quando se deparam com tal proposta em seu cotidiano:

 

 

 

Por :     Gianluca Baldi Baldrati

 

 

Big Orange Slide – A Anatomia de uma Agência Publicitária

 

Todos sabemos que a vida dentro de uma agência de publicidade não é fácil e tem seus altos e baixos. Também é sabido que cada área da agência é composta por personalidades diferentes. E é seguindo essa ideia que o blog Big Orange Slide criou o “The Anatomy of an Agency”, um infográfico muito bem humorado que mostra, a partir das visões dos próprios profissionais, como podem ser registradas as facetas de cada departamento. O blog, fruto de uma criatividade única, pertence à agência canadense Grip’s Limited.

 

 

Por :   Gianluca Baldi Baldrati

 

 

Waze – Unindo a navegação GPS e o Crowdsourcing

Uma das grandes tendências que podemos observar na rede está na área da prestação de serviços dos usuários para os próprios usuários. A inquietante troca de informações e geração de conteúdo por novos produtores que antes não passavam de somente consumidores é formada também pela prestação de serviços entre usuários produtores. Assim, temos o Wikipedia, com criação e manutenção de conteúdo feitas pelos usuários; o Foursquare, com recomendações sobre lazer e entretenimento de consumidores para outros consumidores; o próprio Mozilla Firefox é criação de um exército de voluntários ao redor do mundo; entre muitos outros exemplos. Tudo isso compõe o chamado Crowdsourcing, utilizado para a resolução de problemas, criação de conteúdos e soluções ou até mesmo para o desenvolvimento de novas tecnologias, ele é um modelo de produção baseado na inteligência e conhecimentos coletivos e voluntários da rede.

E, no cenário do Crowdsourcing, a bola da vez é o Waze, um programa de GPS que monta mapas com as informações sobre percursos fornecidas por seus usuários. Desse modo, ele inclui um conteúdo sobre trânsito que é completamente instantâneo, ou seja, logo que alguém se depara com quilômetros de lentidão em alguma via já compartilha o aviso na rede com o Waze, com ícones no mapa ou até mesmo fotos, para que aqueles que iriam fazer o mesmo percurso possam desviar do engarrafamento. Além disso, o Waze dá a possibilidade do usuário construir o mapa, como por exemplo, quando uma rua não está registrada no mapa, o usuário que passar por ela pode ativar o modo de edição e atualizar o conteúdo do mapeamento. Em suma, podemos dizer que cumpre com a tarefa daquelas rádios que falam sobre o trânsito das vias 24h por dia, só que em uma dimensão muito mais abrangente e interativa.

O Waze não conta só com as informações sobre ruas bloqueadas, lentidão nas estradas e acidentes, sendo baseado também no formato das redes sociais devido ao incentivo ao envio e compartilhamento de conteúdos. Aspectos como o sistema de pontuação conforme se adiciona algo ao sistema ou o atualiza estão presentes e em desenvolvimento com a finalidade de cativar o público. Logo, vemos o Waze como um bom exemplo do Crowdsourcing na rede, pois temos o forte fluxo da prestação de serviços combinado com a geração e compartilhamento de conteúdo, a maternidade da Era Digital.

E é observando sistemas como o Waze que percebemos como se torna imprevisível o futuro dessa Era Digital. Cada vez mais conteúdos são produzidos, juntamente com novas tecnologias e com participações mais numerosas. Uma nova Era que pende à obsolescência, e um futuro tão difícil de enxergar devido ao fato de se encontrar no presente.

 

 

Por :     Gianluca Baldi Baldrati